Minha alma tem sede de busca.
De busca tem sede minha alma.
Ela não se cansa.
Perpetua.
Insaciável é sua sede.
Uma luta sem fim.
Uma história sem começo.
Fugaz é a minha alma.
Nela repousa meu coração.
Se cala, mas reclama.
Grita, mas continua calada.
Busca, chama.
Pede por socorro.
E não descansa.
Corre, voa.
Vai até onde pode.
Chora, sorri.
Se esconde.
Sua natureza é essa.
Sua força é essa.
Até onde vai... Alma bendita?
Josiane Paraboni Outubro/07
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário