
Em minha tese de doutorado abordei o perfil de líderes e gestores e me lembro que um dos componentes da banca fez o comentário que para suportar toda a demanda e pressão no trabalho, o líder/gestor dentro de uma empresa deveria ter o perfil de um "super-herói". E eu respondi, se não for um "super-herói" é quase isso. Desde essa época tenho aprofundado minhas pesquisas, trabalhado e desenvolvido líderes e gestores em todos os segmentos (público, privado e do terceiro setor) e em todos os tamanhos (pequenas, médias e grandes organizações). Independente do nível hierárquico e da complexidade organizacional, os problemas são muito parecidos e as situações são as mesmas. Os líderes são responsabilizados pelo sucesso e fracasso da empresa.
De modo geral, existe um despreparo no exercício da liderança, com tendência a reproduções de situações passadas que antes deram certo. O resultado é que muitas pessoas exercem a liderança de forma autocrática e centralizadora, não conseguem fazer a leitura apropriada do cenário, nem lidar com pessoas e suas diferenças geracionais. As definições atuais de liderança estão longes do jargão "eu falo, você obedece" e incluem "a arte de conduzir pessoas e equipes para alcance dos resultados " e a mais comum, "a arte de motivar e influenciar pessoas". Eu acredito na liderança exercida em vários níveis (360 graus), onde a pessoa pode liderar de cima para baixo, para cima, para os lados. Onde quer que esteja e deseja dar sua contribuição, fazer as coisas acontecerem, ela pode ser uma líder. Além disso, o bom líder é aquele que influencia pessoas de forma positiva, levando, de forma congruente e eficaz, pessoas e empresas a alcançar resultados esperados por ambas as partes.
Há algum tempo comecei a aplicar as ferramentas de coaching, programação neurolinguística (PNL), além de técnicas de psicologia em meus treinamentos para liderança. Os resultados são extraordinários. Recebi relatos de mudanças significativas de comportamento, de alterações positivas na área pessoal, e na área profissional tais como mudanças de cargo ou emprego, aumento de motivação, aumento do número de clientes, aumento de faturamento, maior comprometimento da equipe, melhoria da comunicação e aumento do círculo de influência, dentre outros.
E por quê isso acontece? A motivação e a liderança são fundamentais para potencialização dos resultados, portanto, devemos ter consciência que não é possível motivar os outros sem estar motivado. A meta de outra pessoa não é capaz de lhe motivar, a não se que também se torne sua meta. A liderança por meio de coaching é pautada no ganha-ganha, nas relações interpessoais, acelerando os resultados por meio de ferramentas práticas, de quebra de paradigmas e reprogramação mental com auxílio da PNL e da psicologia. O líder coach é guiado pela inspiração, comunicação e conexão eficazes, mobilização, criatividade e inovação, equilíbrio, evolução conjunta, valorização, crescimento, feedback constante e ouvir o outro na essência. Não significa ser fraco ou conivente, significa ser humano e integral, compreendendo a si mesmo e o outro.
Os desafios encontrados pelos líderes são inúmeros, o coaching não é o remédio para todos os males, mas com certeza, contribui consideravelmente para uma liderança genuína e eficaz.Profa. Dra. Yeda Oswaldo, psicóloga, coach empresarial. Ministra curso Master em Liderança e Gestão - MLG. Saiba mais em: www.infinityative.com.br
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