Chegamos ao final de mais um ano. Se cada um fizer sua retrospectiva pessoal poderá chegar a umresultado positivo. Isso porque o negativo e positivo são as duas faces da mesma situação. É evidente que é muito difícil pensar assim quando vivenciamos algo muito ruim durante o ano. Mas até quando é necessário carregar dor, culpa, desespero ou tristeza? É preciso atribuir um novo sentido para as questões desfavoráveis passadas, viver o presente e focar no futuro.
Vamos contabilizar as vitórias, as conquistas, as mudanças positivas e ressignificar os eventos negativos pois esses são aspectos que permeiam a existência humana, fazendo parte de uma vida integrada. Os momentos de tristeza existem, assim como os momentos de alegria. A questão é alcançar a felicidade genuína pois alegria e felicidade, são duas coisas diferentes. A segunda, tão almejada por todos nós corresponde não só a momentos de alegria, mas a satisfação de viver o melhor de si, ter emoções positivas e encontrar o verdadeiro sentido para a vida.
Mas o que afinal significa felicidade? Alguns podem dizer que é ter um bom trabalho, ter um relacionamento saudável, ter paz de espírito, ter saúde, ter dinheiro... O conceito de felicidade é subjetivo e bastante equivocado, mas é unânime que todos buscam por ela. O fato é que é impossível ser feliz se não existe equilíbrio na vida. "Sou feliz no amor, mas infeliz no trabalho" - então você não é feliz. O "eu verdadeiro" é único e integral. A psicologia positiva nos mostra que a felicidade genuína está na força do nosso caráter, originários de nossas virtudes como a coragem, a sabedoria, o amor, o perdão, a justiça, a moderação e a transcendência que são potencializadas ao longo da nossa vida. Parece clichê mas é verdade: a felicidade está em nosso interior.
Pessoas genuinamente felizes são facilmente identificáveis. São sociáveis, otimistas, confiáveis, são mais resilientes, perseguem seus objetivos, são confiantes e possuem mais energia. Conseguem o que buscam, tem sucesso porque são felizes. O paradigma que as conquistas trazem felicidade deve ser revisto já que é a felicidade que determina as conquistas.
O estudo da felicidade sempre presente nos livros de autoajuda finalmente ganha força no meio científico e nas organizações. Já se sabe que as pessoas trabalham mais e melhor quando estão felizes. Recentemente a Revista Você S/A publicou a edição das "150 melhores empresas para trabalhar” na qual divulgou o Índice de Felicidade no Trabalho (IFT). Esse índice é composto por qualidade do ambiente de trabalho (70%), qualidade na gestão de pessoas (25%) e visita do jornalista da revista às empresas (5%). Na Google do Brasil, campeã do ranking, o índice é de 90%, onde tudo funciona a favor da criatividade, desenvolvimento de líderes, produtividade e qualidade de vida.
A felicidade no trabalho está vinculada ao conjunto de elementos que forma o nosso viver com alegria, satisfação e plenitude. A questão não é ter nenhum problema, mas saber equilibrar todos os que temos por meio de crenças positivas onde é possível identificar, compreender, promover e cultivar os mecanismos necessários para viver de maneira plena, única, significativa, abundante e satisfatória.
Mas atenção, somente pessoas prósperas (e não soberbas ou estéreis) são capazes de viver a felicidade completa. Tanto doam quanto recebem. São capazes de gerar prosperidade e riqueza para si e para aqueles com quem se relacionam. Por outro lado, somente quando vivenciamos a felicidade plena e genuína, proveniente de nosso caráter é conquistamos o que queremos e vivemos uma vida abundante, próspera e rica.
Pense no que viveu esse ano e principalmente, pense em como gostaria de viver em 2014. Felicidade plena e genuína existe? Sim! Onde está? Em seu interior, em mais nenhum outro lugar.
Profa. Dra. Yeda Oswaldo, psicóloga & coach. Ministra o curso MASTER EM LIDERANÇA E GESTÃO - MLG - LÍDER COACH. Saiba mais em: www.infinityative.com.br
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