
Quanto se analisa a inovação e criatividade por meio da perspectiva de criar algo novo e inédito por meio de invenções, ideias geniais e "insights" repentinos, muito pouco se pode fazer em relação à prática da inovação. Geralmente fazemos associações com grandes artistas, cientistas e inventores, o que parece estar muito distante da nossa realidade. Quando falamos desse tema invariavelmente pensamos em nomes como Thomas Edison, Alexandre Bell, Albert Einstein, Bill Gates, dentre outros. Por isso muitas pessoas se sentem desmotivadas para criar ou inovar. No entanto, ideias geniais hoje já pareceram simples um dia.
Ao contrário do que muitos pensam, criatividade e inovação exigem esforço e determinação. Isso porque com o tempo, aprendemos a ser não-criativos. O declínio da criatividade não é devido a idade, mas aos bloqueios mentais criados ao longo de nossas vidas. A família, a escola e as empresas são as principais inibidoras do pensamento criativo. Isso porque a vida em sociedade requer a observação de certas regras e costumes, o que traz como efeito colateral o lento e implacável bloqueio de nossa criatividade, imaginação e engenhosidade.
A pessoa com pouca criatividade se torna obsoleta, com grande apego ao passado, não consegue enxergar as oportunidades de crescimento e perde oportunidades profissionais. A boa notícia é que, em menor ou maior grau, todos nós somos criativos, basta despertar e alimentar essa iniciativa. Para isso é necessário sair da zona de conforto, romper paradigmas, arriscar um pouco mais. Nesse mesmo sentido, as pesquisas e práticas mostram que o processo da diminuição da criatividade pode ser revertido; podemos sim recuperar boa parte de nossas habilidades criativas e impedir esse processo de robotização.
As pessoas podem inovar em todas as áreas da sua vida. O prof. José Dornelas, um dos maiores especialistas nacionais em empreendedorismo nos ensina algumas maneiras pelas quais as pessoas podem ser criativas e inovadoras nas organizações - desde ações mais complexas às mais simples. São elas: desenvolver uma nova ideia ou conceito, um novo produto, serviço ou uma nova maneira de resolver um problema; criar uma nova campanha ou peça publicitária; inventar um novo relatório; modificar ou inserir um processo diferente; adotar abordagens inovadoras para melhorar relacionamentos, para obtenção de colaboração e cooperação da equipe; criar métodos de premiação, formas alternativas de reunir pessoas, inclusive rivais; pensar e resolver problemas de maneira diferenciada, estando aberto a novas formas de agir e pensar; ver sob outras perspectivas.
As empresas que incentivam e adotam a prática da criatividade e inovação se tornam mais competitivas, geram e demonstram energia positiva, acreditam na missão, visão e potencial da equipe. Criam e agem de forma diferente da usual. Melhoram resultados e adicionam valor ao negócio. Estabelecem relacionamentos construtivos, aumentam a satisfação dos profissionais no trabalho e compartilham os créditos do sucesso.
Diante do que você leu nesse artigo, pense: quanto você cria e inova em sua vida, em seus relacionamentos? Como você pode inovar em sua vida e em seu trabalho? Como pode adicionar valor ao que já faz atualmente? Mas não fique somente pensando, é preciso colocar em ação. Criatividade e inovação são complementares e estão inter-relacionadas.
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