Demorou 2500 anos para a revista Nature, em palavras rebuscadas, parafrasear o patrono da medicina, por quem os formandos juram quando de sua formatura. Claro que discretamente fazendo menção à doença, um detalhe que inspira o temor do leitor e dessa forma desperta sua atenção. Preste atenção, amigo desconhecido, a tudo o que desperte seus temores e com arte e maestria, invista algum tempo desarmando estas minas, antes que elas machuquem alguém...
Obesidade, hipertensão arterial crônica, diabetes tipo II e mesmo os transtornos de dificuldade de atenção cada vez mais frequentes nas crianças, podem ser evitados na sala de aula! Os filhos do açúcar e de seus irmãos brancos desde o leite aos refinados, em forma de sal, farinha e arroz branco, podem se beneficiar muito das recentes descobertas da ciência da nutrição. Para começar, um passo por vez, a simples mudança do arroz branco para o integral já seria suficiente para uma transformação inimaginável para a saúde do brasileiro.
Nós, as pessoas, precisamos auxiliar a fragilidade do legislador e sua caneta, reféns da conveniência e eventuais expressões da conivência. Um brasileiro bem alimentado, com as vitaminas do complexo B (presentes na casca do arroz integral), que fortalece o sistema nervoso e seus neurotransmissores, certamente vai pensar melhor e ser mais útil para a nação.
Hoje a ciência convencional é tida pelo “poder vigente” como autoridade mor em ditar a cartilha do que é certo ou errado, do que é bom ou ruim para as pessoas. Silenciosa, a “outra ciência”, tradicional, portadora da sabedoria milenar da raça humana, caminha em paralelo amparando aqueles que em seu tempo se apercebem da profunda interconexão existente entre o macro e o microcosmo.
Infelizmente ou felizmente para alguns, nosso tempo existencial terreno, cerca de 90 anos, é insuficiente para nos apercebermos da fragilidade de alguns dos sistemas de valores que sustentam a organização social. O mesmo vale em relação a interesses ocultos sob o manto da invisibilidade midiática e seus representantes simpáticos que sempre portam nas mangas soluções e propostas de efeito em curto prazo e de fácil acesso. O prejuízo decorrente de nossa desatenção recai invariavelmente sobre aqueles de nós, que na escassez de tempo para pesquisar e vítimas de uma educação carente, tornam-se consumidores inconsequentes ou ainda pior, INCONSCIENTES!
O colírio da reflexão viva auxilia o despertar do discernimento, assim temos que “Templo é dinheiro” e que “Tempo é religião”, mas em algum ponto alguém descuidadamente abreviou: “Tempo é dinheiro” e muitos desde então se perderam do caminho da nutrição interior, da alma, em função de uma dedicação quase que integral a uma nutrição exterior, da lama. A consciência alimentar, de alma ou de lama é fundamental na compreensão do estado de realização pessoal em que você se encontra.
Eu concordo com Hipócrates em que a alimentação seja o princípio fundamental da saúde, visto se tratar da prescrição diária, ou o pão nosso de cada dia, em meu caso três vezes ao dia; vinte e uma vezes por semana; noventa vezes por mês; mil e noventa e cinco vezes por ano; Você já pensou nisso?
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