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EMPREENDEDORISMO COMO OPÇÃO DE CARREIRA

domingo, 25 de novembro de 2012

      
            Hoje não é mais tão comum as carreiras tradicionais nas grandes empresas conduzir ao sucesso como no passado, como trabalhar em uma indústria ou banco. Por isso muitas pessoas pensam em ganhar a vida como empreendedoras.

            O empreendedorismo está arraigado na cultura brasileira, o que nos coloca entre os mais empreendedores do mundo. Segundo a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), maior estudo independente do mundo sobre a atividade empreendedora, o Brasil é hoje o país com maior taxa, ficando à frente de todos os países do G20 (grupo que integra as maiores economias do mundo) e do BRIC (grupo que reúne os emergentes Brasil, Rússia, Índia e China). Atualmente existem registros do ensino do empreendedorismo até mesmo em pré-escolas.

Existem algumas pessoas que se lançam ao empreendedorismo motivadas por necessidade (falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda – ser empreendedor é a única alternativa que restou), outras por oportunidade (percepção de um nicho de mercado em potencial, quando o empreendedor descobre uma necessidade ou um desejo insatisfeito) e há aquelas que querem ser empreendedoras por opção (desejam ter seu próprio empreendimento, ser seu próprio patrão).

 As razões que motivam o desenvolvimento do negócio próprio variam de uma pessoa para outra, mas o importante é notar se a decisão é baseada apenas em razões emocionais ou momentâneas. Criar uma empresa implica em associar a emoção e a razão para superar as dificuldades que certamente virão. Segundo Ronald Jean Degen, autor de um livro na área, “ser empreendedor não é só ganhar muito dinheiro, ser independente ou realizar algo. Ser empreendedor tem um custo que muitos não estão dispostos a pagar”.

Com a grande reverência em torno na cultura empreendedora é natural que muitas pessoas se sintam impelidas ao empreendedorismo, quer seja por influência de familiares, amigos, conhecidos e até mesmo pelo que se propaga na mídia. Isso faz parecer que trabalhar como empregado é falta de mérito, ruim e inadequado para os dias de hoje, o que obviamente, é uma inverdade. Sobretudo, existem pessoas que estão satisfeitas com o seu trabalho onde tem relativa estabilidade, sucesso no emprego e na vida particular e para elas é apavorante o risco de abrir mão dessas conquistas para assumir as indefinições de um negócio próprio.

Por outro lado, até a alguns anos atrás, acreditava-se que o empreendedor era inato, que nascia com um diferencial e era predestinado para o sucesso nos negócios. Pessoas sem essas características eram desencorajadas a empreender. Hoje em dia acredita-se que o processo empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa e que o sucesso é decorrente de vários fatores internos e externos ao negócio, do perfil empreendedor e de como ele administra as adversidades no dia-a-dia do seu empreendimento.

 Ainda que possa ser ensinado, a pessoa que deseja se lançar ao empreendedorismo, dificilmente fará isso com uma idade mais avançada. Se ela tiver potencial para empreender, desde cedo tomará iniciativa de participar de um negócio, assumindo os riscos inerentes a eles.

      É difícil definir com certeza o que torna um indivíduo empreendedor, assim como é impossível mensurar objetivamente as características fundamentais para o empreendedorismo. Por isso, antes de pensar em abrir um negócio, é necessário que a pessoa reflita se gostaria realmente de seguir a carreira de empreendedor ou se ser empregado seria a melhor opção.

            O assunto merece muita reflexão, mas podemos dizer que os empreendedores, de maneira geral, procuram liberdade, assumem riscos, lidam eficazmente com o sucesso ou fracasso, são questionadores, observadores, curiosos e intuitivos. Já os empregados procuram segurança, evitam riscos, tem medo de fracassar, seguem regras, são centrados e racionais. Mas nenhum é melhor que o outro, o empreendedorismo é mais uma opção de carreira.

Fonte: Gazeta de Limeira, 25 de novembro de 2012, p.18.

Profa. Dra. Yeda Oswaldo, psicóloga, doutora em psicologia & coach. Ministra o curso MASTER EM LIDERANÇA E GESTÃO - MLG - LÍDER COACH. Saiba mais em: www.infinityative.com.br




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